quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

viagem

asa da minha espuma, adorada fêmea, luz nascente, vem para perto da minha boca. quero nascer-te em suor e músculo, plantar os nossos corpos na carne do dia, desaguar em esplendor. vem, minha amada, pólen dos meus sonhos, mel e sal da minha sede, minha estrela. cavalgaremos, sem domar, os desejos mais selvagens. e com o luar escorrendo na pele erqueremos a taça das ancas, brindando ao amor e à loucura. vem acender comigo o nosso leito, uma fogueira líquida desde os sexos até ao céu. vem logo, amor do meu coração, oásis dos meus olhos, mulher.

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