Uivos de um cão na noite em claro. Imagens da fronteira, os holofotes e os guardas. Não me deixam passar e tu me chamas, sem que eu ouça tua voz. Não tenho documentos, esqueci meus sapatos e penso no confeito do bolo. Abro a bolsa, sob olhares vigilantes: fotografias, uma chave dourada, o livro de Clarice, uma maçã e envelopes. São muitos, o guarda me ameaça. Tua imagem se dissipa. Saem todos de cena. Resta a noite e os cães.
2 comentários:
Que flash mais sonoro...pude ouvir o ladrar, pude apertar os olhos com agonia dos holofotes...pude desejar o doce do confeito...aliás essa casa de Atlantis também é confeitaria...
Que flash mais sonoro...pude ouvir o ladrar, pude apertar os olhos com agonia dos holofotes...pude desejar o doce do confeito...aliás essa casa de Atlantis também é confeitaria...
Enviar um comentário