domingo, 9 de dezembro de 2007

maquete

Nesta caixinha, eis a miniatura. Ventos brandos. Noites cálidas. Clima de bons temperamentos. Águas preguiçosas. Pássaros que também saibam cantar silêncios. Lagos de medida suficiente para nossos corpos e algumas brincadeiras. Peixes para águas fundas. Frutas alegres, bem dispostas. Árvores anciãs, firmes e tão generosas. Talvez nômades, visitas para o exercício de gentilezas. O fogo, para cozimentos de cera. Floração de estrelas. Lua em quatro histórias, porque isso é bom. Um sol ajustável, sempre amigo. E as chuvas, orquestradas, sinfônicas ou sonatas. Filhos sonhados, pairando no espaço como anjos que não caem nunca. Apenas brincam e são filhos de todos. Tu e eu. Meu tear. Teu helicóptero. Nossa arquitetura de sonho. O paraíso.

1 comentário:

mari celma disse...

Maquete...amostra pequena de um projeto. Ninguém é completo se não tiver pelo menos um projeto, nem que seja maquinar sonhos...maquete é um prenúncio,boas novas...maquete é delicado feito um elogio trazido pelo vento sudoeste.