segunda-feira, 26 de novembro de 2007

ânsia

tenho sono. o hotel não é acolhedor. o dia foi longo. não falei com ninguém. amanhã um encontro esperado. poderei contar algumas aventuras de viajante. rever as histórias em comum. conhecer o que mudou e o que permanece entre nós, amigos separados pelo tempo e não pela distância, que o coração o transportamos sempre no peito. se me perguntar e mulheres, que tal?, não sei o que lhe direi de ti. conhecer-me-á o embaraço e o silêncio comprometido. talvez uma pancada no ombro ou um riso discreto me ponha num à-vontade cúmplice. direi o teu nome. e pouco mais sei, que se transmita em palavras. antes de mergulhar no sonho que vier, a carta primeira que te escrevo.

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